Lenda XXII : Filhos dum amor celestial
Monte Pindo
Filhos dum amor celestial
Froito do nosso amor,
dum jeito impossível,
nazem filhos do além,
nossos nenos, meu bem.
Som teus filhos, meu Sol,
som dum Obradoiro
que é muito incrível,
que pujo o Bom Deus.
E teus filhos seram
nesse Novo Mundo,
quem o governaram
com amor celestial.
A nossa semente
esperou, um longo
e moi frio inverno,
teu doce agarimo.
Estou em Brigantia
agardando por ti,
que Brigid desplegue
suas aas, num ceo azul,
limpo e luminoso,
seu bater fecunde
minha razom de ser,
Novo Mundo inunde.
Ovinhos flutuen
no leito da Terra,
que quede bem cheia
de filhinhos do além.
Uma labor que Deus
que fai que prosperem
os germes meus e teus,
estrelas de viagem.
Um laboratório
de divino amor,
uma incubadora
de uniom embrionaria.
A verdadeira luz,
estralo do ceo,
relumbre de Deus,
paixom infinita.
Bondade e tenrura,
a ledicia sem fim
nim dores, nim penas,
ninguns dos pesares.
Creadora de Deusas,
reproduçom de Deus,
espiral da vida,
um tesouro de Zeus
Enchera-se um baú
que dentro uma nave
de prata e diamante
botara-se a voar
no espazo infinito
em pesca da estrela,
pra fundar nosso lar
com luz amarela.
Na nova galaxia
onde tudo é amar,
é tudo alegria,
no planeta do Sar.
A nave Diamante
pousa-se no Pindo,
muito relumbrante
dum verde Brigantia.
Alí recolherá
um baú de embrions,
fugirá polo mar
pra fundar nosso Lar.
Embrions celestiais
froito dum amor puro,
froito de amor de Deus,
destino seguro.
Autobús estelar,
colhe baús no ar
pra levar voando
ao Planeta do Sar.
Autobus estelar,
ovinho de prata
vai a Rosalia,
destino : o meu Lar.
Baús cheios de amor,
cheinhos de vida,
pra un Novo Mundo
no além, a estrear.
Sementes da terra
dum amor celestial
marchando co luar,
viagem ao paradiso.
E Zeus ao sabe-lo
fazerá um Pazo
na cima do Pindo,
sucursal do Olimpo,
na nova Brigantia
para olhar dende alí
a estrela marela,
nossa Rosalia.
Foto : Monte Pindo, Carnota
Moradelha editora
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