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Mostrando publicacións desta data: maio, 2020

Lenda XXII : Filhos dum amor celestial

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Monte Pindo Filhos dum amor celestial Froito do nosso amor, dum jeito  impossível, nazem filhos do além, nossos nenos, meu bem. Som teus filhos, meu Sol, som dum Obradoiro que é muito incrível, que pujo o Bom Deus. E teus filhos seram nesse Novo Mundo, quem o governaram com amor celestial. A nossa semente esperou, um longo e moi frio inverno, teu doce agarimo. Estou em Brigantia agardando por ti, que Brigid desplegue suas aas, num ceo azul, limpo e luminoso, seu bater fecunde  minha razom de ser, Novo Mundo inunde. Ovinhos flutuen no leito da Terra, que quede bem cheia de filhinhos do além. Uma labor que Deus que fai que prosperem os germes meus e teus, estrelas de viagem. Um laboratório de divino amor, uma incubadora de uniom embrionaria. A verdadeira luz, estralo do ceo, relumbre de Deus, paixom infinita. Bondade e tenrura, a ledicia sem fim nim dores, nim...

Lenda XXI : Novas do Oriente

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Sada Novas do Oriente 1 Chamavam-lhe :Partida de detrás de la sierra, en Montserrat, Valencia. Alí vivia um rapaz, 2 que fora um inverno a recolher laranjas, escapando do seu lar, fugindo das desgrazas. 3 Abandoando estudos, travalho abandoara. Quedou um par de anos, cuma boa familia, 4 que tinha quatro filhas. No medio dum laranjal, coma filho adotado, Casa do tio Vegetal. 5 Levavam uma vida dentro do budismo Zen, sem disciplina algunha. Casa preciosa e grande, 6 de tres plantas de altura,  El Vergel se chamava. Comiam macrobiótico, viviam da sua horta, 7 e tamem dos laranjos e dum forno de lenha, faziam de panadeiros. Coziam pam e pastas, 8 de jeitos integrais, ían a tuda Espanha, e duma agricultura, a bio-dinámica. 9 O mozo travalhava coma pintor de casas. Tamém levava um camión em canteiras de area. 10 E de súpeto um dia a gente de Montserrat, march...

Lenda XX : Longa auséncia

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Praia de Minho Longa ausência 1 Brigid, teus sonhos nom aparecem, pode que a tua tarefa vencia ?. Deixaches-nos entom tua mensagem, a tua ledícia ?. 2 Marchara descobrir o Olimpo, e a ánima quedou-me escura, vivindo agora sem o seu faro, sem luz, sem cura. 3 Fora por nereidas seduzida, ha de voltar eiqui, tarde ou cedo, tornará ò seu lar, a sua morada, ò seu penedo. 4 Vou a cotio, sempre ò serao, ollar as embarcacions que chegam, à ria de Sada, ao seu peirau, tamém as que vam. 5 Guicho òs barcos, sentado na praia, sempre contente i esperançado, vejo Betanzos e vejo a ria; miro parmado. 6 Vou coa arela de ver uma luz além do mar, além do horizonte. Vendo bem lonje, sinto os adeus, miro ao fronte. 7 Eu sei que ela, tem que aparecer, e que a sua luz, tem que relumbrar, coma se fora um novo amanhecer, há de anunciar. 8 Nom che sei bem, se ha de vir polo mar, alí estarei eu a ve-la chegar; ou poidera aparecer polo ar, a Deusa do Lar. ...